Os perigos da automedicação e 5 dicas para evitar esta prática

Apesar de ser comum ter medicamentos em casa, o hábito de se automedicar pode trazer sérios problemas para a saúde e deve ser evitado. No artigo de hoje, você vai aprender os perigos da automedicação e quais alternativas pode usar para evitar essa prática. Acompanhe! 

O que é a automedicação

Automedicação é a prática de ingerir medicamentos sem passar por uma consulta médica. Consiste em se medicar por conta própria sem recomendação médica ou o acompanhamento profissional. 

Sabe aqueles dias em que a dor de cabeça aparece e você acaba tomando um analgésico para aliviar? Ou ainda, quando a garganta começa a doer e você recorre a um anti-inflamatório por conta própria?

Caso estes sejam cenários familiares, sinto informar, mas você está se automedicando e colocando sua saúde em risco! 

Uma pesquisa do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade mostra que 89% dos brasileiros se automedicam em diferentes situações. Segundo os dados, a automedicação é mais comum em casos como dor de cabeça, gripe, febre e dores musculares, por exemplo. 

Além disso, dados da Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma) apontam que cerca de 20 mil pessoas morrem anualmente no país como consequência da automedicação. E a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estima que 18% das mortes por envenenamento no Brasil estão relacionadas à automedicação, e 23% dos casos de intoxicação infantil resultam da ingestão acidental de medicamentos armazenados incorretamente em casa.

Mas apesar de parecer uma solução rápida e conveniente para aliviar sintomas leves, este hábito representa um grave risco para a saúde das seguintes maneiras:

1. Superdosagem

Sem o conhecimento adequado, existe uma grande chance de administrar uma dose inadequada do medicamento

Isso pode levar a uma eficácia reduzida no caso de subdosagens ou processos alérgicos, intoxicações e efeitos colaterais graves causados por uma superdosagem. 

2. Interação medicamentosa e alergias 

    Ao misturar diferentes medicamentos, o paciente pode sofrer com a interação medicamentosa ou reações alérgicas

    3. Dificuldade de estabelecer um diagnóstico

      Geralmente, a automedicação busca amenizar um sintoma incômodo. Porém, alguns sintomas são sinais que o organismo emite para avisar que algo está errado. Ou seja, ele não é a doença em si. 

      Se automedicar pode mascarar o verdadeiro problema que está por trás do sintoma inicial, o que atrasa e dificulta o diagnóstico correto da doença, podendo levar a um agravamento do quadro. 

      4. Resistência à medicação e dependência 

        O uso indiscriminado de medicamentos sem a orientação de um profissional contribui para o desenvolvimento de resistência à medicação.

        Além disso, alguns medicamentos podem causar dependência quando consumidos de maneira errada ou por um tempo prolongado.

        5. Efeitos colaterais intensos

          Tomar medicamentos sem prescrição médica aumenta o risco dos efeitos colaterais, pois o paciente desconhece sua sensibilidade para cada substância, suas  condições orgânicas e possíveis interações medicamentosas. 

          Um caso que está dando o que falar é o do Ozempic, um medicamento desenvolvido para pacientes portadores de Diabetes Tipo 2 que vem sendo amplamente utilizado por pessoas que querem emagrecer. 

          Mas a perda de peso corporal também pode diminuir a massa muscular e a densidade óssea, não apenas a gordura. Além de prejudicar a saúde, este medicamento tem efeitos colaterais como náuseas, diarreia, desidratação, dores de cabeça e pedras no rim devido à rápida perda de peso.

          Nesta matéria, você confere os riscos do uso inadequado do Ozempic. 

          Inclusive, esse assunto é tão importante  que o governo brasileiro instituiu o dia 5 de maio como o “Dia nacional do uso racional de medicamentos”. O objetivo é conscientizar a população sobre os perigos associados ao uso indiscriminado de medicamentos e à prática da automedicação.

          Como evitar a automedicação 

          Evitar a automedicação pode parecer difícil, mas da próxima vez que sentir uma dor ou desconforto, pense que este sintoma pode ser uma forma do seu corpo anunciar que algo não vai bem. 

          Antes de abafar os sintomas, preste atenção em sua recorrência e intensidade.

          A seguir, preparamos um guia com 6 dicas para te ajudar a abolir essa prática: 

          1. Consulte um profissional de saúde

            Sempre que um sintoma aparecer, não deixe de procurar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento. 

            Médicos, dentistas, nutricionistas, fisioterapeutas e psicólogos são alguns dos profissionais que podem te ajudar a estabelecer um diagnóstico preciso para iniciar o tratamento adequado a cada caso. 

            2. Evite se autodiagnosticar

              Não se baseie apenas nas informações que encontra na internet ou em conselhos de amigos para diagnosticar sua saúde. Os sintomas iniciais podem ser confusos e difíceis de compreender sem exames clínicos. 

              Além disso, cada pessoa é única e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Confie sempre na opinião de profissionais de saúde qualificados.

              3. Siga as recomendações médicas

                Ao receber a prescrição de um medicamento, siga as instruções do profissional de saúde e respeite a dosagem e frequência receitadas. 

                Modificar essas instruções por conta própria pode prejudicar o tratamento e, pior ainda, colocar sua saúde em risco. 

                4. Descarte medicamentos não utilizados

                  Evite guardar medicamentos que sobram, especialmente os antibióticos. Você não deve usá-los novamente sem prescrição médica. 

                  Realize o descarte adequado de remédios em postos de saúde ou farmácias que fazem a coleta de medicamentos. 

                  5. Saiba como agir em casos de intoxicação

                    Diante da suspeita de intoxicação por medicamentos, é fundamental agir rapidamente. Se uma pessoa apresentar sinais de intoxicação, como perda de consciência ou sonolência, não tente resolver o problema por conta própria, busque atendimento médico emergencial. 

                    Não provoque vômitos e entre em contato com o serviço de atendimento médico de emergência, como o SAMU (192) ou o serviço de pronto-socorro mais próximo. 

                    Ao chegar no hospital, informe aos profissionais de saúde o nome do medicamento que se suspeita ter sido ingerido, para que eles possam tomar as medidas adequadas.

                    6. Faça exames preventivos

                      O melhor caminho para manter a saúde em dia é a prevenção. Por isso, faça um check-up médico uma vez ao ano. 

                      Esse cuidado ajuda a monitorar a saúde, além de prevenir problemas que poderiam aparecer lá na frente em estágios mais avançados. Pegando um possível problema logo no começo, nós podemos mudar alguns hábitos e alterar o nosso estilo de vida para evitar que uma pequena alteração no organismo se torne um grande problema no futuro. 

                      Seu plano de saúde está em dia? 

                      É nessa hora que percebemos a importância de ter um plano de saúde!

                      Com o plano, você tem a segurança e tranquilidade de poder contar com uma rede de profissionais capazes de realizar o diagnóstico adequado, além de clínicas de exames e terapias alternativas que ajudam no restabelecimento da saúde e do bem-estar. 

                      Para usar melhor o plano de saúde e tudo que ele tem a oferecer, busque conhecer as coberturas, rede credenciada e os procedimentos disponíveis. Assim, você estará sempre pronto para tomar as melhores decisões sobre sua saúde – especialmente em casos de emergência. 

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