Muitas pessoas convivem com a diabetes no dia a dia e precisam ter uma série de cuidados com a saúde, como fazer uso contínuo de medicamentos para reduzir os níveis de glicose no sangue e prevenir as complicações da doença.
Mas você sabia que ter um seguro não ajuda apenas nessas horas? No artigo de hoje, você vai conhecer a importância do seguro de vida para quem tem diabetes. Acompanhe!
O que é a diabetes
Diabetes Mellitus é uma doença crônica que afeta a forma como o corpo processa a glicose no sangue.
Ela ocorre quando o pâncreas não é capaz de produzir o hormônio insulina, quando sua produção não é suficiente ou em casos onde o corpo não consegue utilizar de forma adequada a insulina que produz.
A insulina é responsável por quebrar as moléculas de glicose que nos dão energia para manter o organismo funcionando. Por isso, pessoas com deficiência na produção ou absorção de insulina precisam de tratamento contínuo e uma série de adaptações para terem mais qualidade de vida.
Tipos de diabetes
1. Diabetes tipo 1
Caracterizada pela não produção ou produção insuficiente de insulina pelo pâncreas.
Esse tipo costuma afetar mais crianças e adolescentes, e estes pacientes precisam fazer uso injetável de insulina ao longo de toda a vida para repor aquela que não é produzida naturalmente em seu organismo.
Entre os sintomas de diabetes tipo 1 estão a fome e sede excessivas, perda de peso, fadiga, sonolência e visão embaçada.
2. Diabetes tipo 2
Neste tipo de diabetes, o corpo ainda produz insulina, mas as células se tornam resistentes a ela. Em geral, acomete pessoas mais idosas e está associado a fatores de risco como obesidade, falta de exercício físico e dieta pouco saudável.
Entre os sintomas de diabetes tipo 2 estão infecções frequentes, feridas que demoram muito tempo para cicatrizarem, visão embaçada, além da sede e fome excessivas.
3. Diabetes gestacional
A diabetes gestacional ocorre durante a gravidez, quando a mulher passa a apresentar problemas no equilíbrio de açúcar no sangue ao longo da gestação.
Geralmente, esse tipo de diabetes é causado por conta do ganho de peso rápido e excessivo. Além disso, a condição pode se resolver após o parto ou não. Por isso, é preciso monitorar a glicose e fazer um acompanhamento médico para entender a evolução da condição na gestante.
4. Pré-diabetes
A pré-diabetes é a condição de pessoas que apresentam um aumento significativo na quantidade de açúcar no sangue. Este estágio de alerta requer exames periódicos e acompanhamento médico para evitar que se transforme em um quadro de diabetes tipo 2.
Avanços no tratamento para diabetes
Todos os tipos de diabetes podem levar a complicações de saúde caso não sejam monitorados e controlados de maneira adequada.
O tratamento de diabetes é realizado por meio de exames e monitoramento frequente dos níveis de glicose no sangue. Além disso, levar uma vida equilibrada, com uma dieta saudável e a prática regular de atividades físicas, também contribui para a prevenção de casos de diabetes tipo 2.
Com os avanços da ciência, existem cada vez mais alternativas para pessoas com diabetes cuidarem da condição crônica e garantirem uma vida com mais saúde e bem-estar.
Por exemplo, a Tirzepatida é um novo medicamento que controla o nível de açúcar no sangue e tem se mostrado melhor do que outras alternativas no mercado em controlar a glicemia. Um estudo realizado com o medicamento mostra que ele é capaz de normalizar os níveis de açúcar no sangue em 51% dos pacientes.
E para pacientes tipo 1, as notícias também são boas! Um novo tratamento está sendo testado no Reino Unido e promete acabar com a necessidade de injeções regulares de insulina. A proposta é instalar um sensor que monitora de forma contínua a glicose nos pacientes.
Os resultados são transmitidos para uma bomba de insulina que o paciente deve utilizar no corpo. Assim, o sensor calcula a quantidade de insulina que deve ser administrada automaticamente no organismo para manter um nível saudável de glicose no sangue.
Além disso, no Canadá, pesquisadores estão buscando soluções para a diabetes usando células-tronco. O objetivo é criar células produtoras de insulina a partir de células-tronco.
Quem convive com a diabetes sabe o quanto esses tratamentos podem revolucionar a qualidade de vida!
A importância do seguro de vida para pessoas com diabetes
De acordo com o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem mais de 13 milhões de pessoas com diabetes no Brasil. Isso representa quase 7% da população nacional!
Além disso, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), cerca de 1 a cada 3 pessoas com diabetes não sabe ter a doença, já que os sintomas de diabetes podem demorar para aparecer. Esse dado revela que o número de pessoas com diabetes pode ser muito maior.
Isso sem falar que diabéticos têm, em média, 3 a 4 vezes mais chance de desenvolver doenças cardiovasculares.
Além do acesso ao tratamento do diabetes, a SBD destaca a importância de criar estratégias para identificação precoce das pessoas com diabetes e prevenção da doença, visando reduzir os prejuízos à saúde e para a sociedade a longo prazo decorrentes das complicações e custos da diabetes.
Para ajudar no cuidado destas pessoas, foi criada a Lei Federal 11.347/06, que estabelece que o SUS deve fornecer todos os medicamentos e materiais necessários para a aplicação de insulina, bem como itens para monitorar a glicemia.
Mas com tantas pessoas convivendo diariamente com as condições da diabetes, é indispensável pensar em ações e melhorias para a vida e saúde desta parcela da população.
É aí que entra o seguro de vida! O seguro de vida é uma proteção que você contrata com o objetivo de garantir mais tranquilidade para você ou seus entes queridos caso algo aconteça.
Mas atenção, é preciso seguir algumas orientações importantes na hora de contratar o seguro.
Isso porque algumas seguradoras apresentam limites máximos de capitais segurados, assim como da idade das pessoas que contratam o seguro.
Caso você tenha uma doença crônica conhecida, como a Diabetes, é preciso informar a seguradora no ato da contratação. As regras são pré-estabelecidas e haverá a necessidade de preenchimento de Declaração Pessoal de Saúde (DPS) para análise se a doença está controlada, conforme estabelecido nos artigos 757 e 765 do Código Civil Brasileiro.
Aliás, existem coberturas que cobrem não apenas morte e invalidez, como também doenças graves. Nessa cobertura, caso você receba o diagnóstico de uma doença grave prevista na apólice, poderá obter o valor integral contratado.
Ao contratar um seguro de vida, os maiores benefícios são:
1. Proteção financeira para sua família
O seguro de vida fornece uma rede de segurança financeira para os beneficiários em caso de falecimento do segurado.
Para diabéticos, que enfrentam diversos desafios de saúde, essa proteção é particularmente importante para garantir que suas famílias estejam financeiramente seguras em momentos difíceis.
2. Cobertura de custos médicos
Quem faz tratamento contínuo sabe como cuidar da saúde pode custar caro! Além de medicamentos, são feitos exames frequentes, consultas médicas e tratamentos.
Um seguro de vida pode ajudar a cobrir esses custos e aliviar a pressão financeira no cuidado com a sua saúde.
3. Aposentadoria
Em casos de avanço severo da doença, o diabético pode se aposentar por invalidez.
A princípio, a diabetes não é uma doença incapacitante, mas alguns pacientes podem sofrer complicações como doenças cardíacas, danos aos olhos ou até a perda de membros do corpo.
Nessas condições, o paciente pode conseguir se aposentar por invalidez.
Mas é importante lembrar que ter diabetes não garante automaticamente direitos a benefícios do governo. Por isso, sempre consulte um advogado de sua confiança!
Nos casos de aposentadoria, é possível acionar o seguro de vida e garantir segurança financeira e estabilidade para que a família se reorganize e tenha os custos de saúde garantidos para investir no tratamento do paciente.
Neste artigo, te explicamos tudo sobre como o seguro de vida funciona – clique aqui para conferir.
O seguro de vida deve fazer parte do planejamento financeiro das pessoas com diabetes, pois garante a estabilidade financeira do paciente e de sua família em casos de imprevistos ou fatalidades.
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