Muitos já devem ter ouvido falar dessa doença e de sua principal característica, que são os tremores. O mal de Parkinson, como a doença é conhecida, merece total atenção e como o dia 11 de março é o Dia Mundial da Conscientização da Doença de Parkinson, trouxemos algumas informações.
O QUE É?
É uma doença degenerativa e crônica que não tem cura, e portanto precisa ser tratada e acompanhada de perto. Ela ataca o sistema nervoso central, mais especificamente na substância nigra, causando diminuição na produção de dopamina, responsável pelos movimentos corporais.
Como é uma doença de avanço progressivo, os sintomas tendem a aumentar gradativamente, podendo tornar o paciente incapaz de se movimentar. Isso vai variar de acordo com o avanço da doença e a idade do paciente.
Apesar de ser uma doença mais recorrente em pacientes acima de 60 anos, o número de casos em pessoas com idades inferiores está aumentando.
SINTOMAS
- Alterações na escrita
- Rigidez de membros ou articulações
- Lentidão ou ausência de movimentos
- Tremores involuntários
- Instabilidade de equilíbrio e coordenação
DIAGNÓSTICO
Como existem outras doenças genéticas e neurológicas que produzem sintomas semelhantes, é importante buscar um especialista e fazer uma avaliação clínica com um médico neurologista. Podem ser solicitados exames complementares, como tomografia cerebral, cintilografia e ressonância magnética.
TRATAMENTO
Para tratar e reduzir os impactos da doença de Parkinson são utilizados medicamentos sintomáticos e algumas terapias para repor parte da dopamina em falta. Há indicação de cirurgias que reduzam os impactos dos sintomas e melhorem a mobilidade do paciente. Também é de suma importância o tratamento com equipe multiprofissional para melhorar a qualidade de vida do paciente.
PREVENÇÃO
Não existe um método comprovado que previna a doença de Parkinson; entretanto, os médicos recomendam os mesmos cuidados dispensados ao coração e ao corpo em geral, para evitar ao máximo os prejuízos biológicos e físicos. É importante manter uma rotina de atividades físicas, alimentação saudável e qualidade no sono.
