A dificuldade de contratar um plano de saúde individual: quais as alternativas

Ter um plano de saúde é essencial para garantir acesso rápido e de qualidade a atendimentos médicos, seja em emergências, internações ou tratamentos prolongados. No entanto, contratar um plano de saúde individual tem se tornado um verdadeiro desafio no Brasil. A escassez de opções, os altos custos e as restrições impostas pelas operadoras dificultam essa contratação.

Mas, então, o que fazer? Neste artigo, vamos explicar as razões por trás dessa dificuldade e apresentar alternativas viáveis para quem deseja um plano de saúde individual.

Por que é tão difícil encontrar um plano de saúde individual?
Hoje, a maioria das operadoras prioriza planos coletivos empresariais ou por adesão, deixando os planos individuais cada vez mais escassos.

De acordo com o fundador da healthtech Alice,  os planos empresariais representam 80% do mercado, pois oferecem maiores vantagens para as operadoras. Mas quais são os principais motivos para essa redução na oferta de planos individuais?

1. Redução da oferta pelas operadoras

As operadoras de saúde têm evitado oferecer planos individuais devido às regras estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que impõe um limite para os reajustes anuais. Nos planos empresariais, as operadoras têm maior liberdade para definir os reajustes, tornando essa modalidade mais atrativa para as operadoras.

Além disso, as normas para cancelamento de planos individuais são mais rigorosas, o que também desestimula as operadoras a oferecê-los.

2. Alto custo

Os planos individuais costumam ter preços mais altos porque os custos médicos são distribuídos entre um número menor de beneficiários. Já nos planos coletivos, os custos são compartilhados entre um grupo maior, o que torna as mensalidades mais acessíveis.

Quais são as alternativas?

Os planos individuais são contratados diretamente por uma pessoa física junto à operadora de saúde, garantindo cobertura para o titular e, no caso dos planos familiares, para seus dependentes. Já os planos coletivos por adesão são oferecidos por entidades de classe, sindicatos ou associações a um grupo de pessoas que possuem vínculo com a instituição contratante.

Sem dúvidas, uma das principais vantagens dos planos por adesão em relação aos individuais é o custo. Por reunirem um maior número de beneficiários, as mensalidades costumam ser mais acessíveis. 

No entanto, os reajustes desses planos tendem a ser mais elevados e menos previsíveis, pois não seguem os limites definidos pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), como acontece nos planos individuais.

Uma alternativa viável é o Plano de Saúde para Pequenas e Médias Empresas (PME). Esse tipo de plano pode ser contratado por MEIs ou empresas com a partir de duas ou três vidas, permitindo que autônomos e pequenos empreendedores tenham acesso a um plano com preços mais competitivos e uma rede de atendimento ampliada.

Algumas opções do mercado são:

1. Porto Seguro Pro

A linha Pro da Porto Seguro é voltada para profissionais liberais e autônomos, com cobertura exclusiva para a cidade de São Paulo e região metropolitana. 

2. Plano da Alice

A Alice é uma alternativa que permite a inclusão de CLTs, PJs, estagiários e temporários. Além disso, possibilita que titulares e dependentes escolham planos diferentes e não aplica multa contratual após seis meses de vigência.

Vale a pena contratar um Seguro PME? 

Os planos PME, voltados para pequenas e médias empresas, surgiram como uma alternativa para a dificuldade de conseguir boas opções de plano individual. 

Os planos PME oferecem ampla cobertura e acesso a médicos, clínicas, laboratórios e hospitais de excelência

Como os custos são divididos entre um número maior de beneficiários, o valor tende a ser menor em comparação aos planos individuais. Além disso, algumas operadoras oferecem planos focados em regiões específicas, com melhor custo-benefício.

Nos planos de saúde coletivos, o reajuste é aplicado de acordo com contrato estabelecido com a operadora, mas há requisitos específicos que precisam ser seguidos.

O reajuste de valor é o aumento anual que a operadora aplica com base na sinistralidade, que analisa quanto os usuários gastam com consultas e exames, inflação e custos médicos. 

A vantagem dos planos individuais e familiares é que as operadoras devem aderir ao percentual de reajuste anual determinado pela ANS, que tem um limite máximo.

Nos planos coletivos, não há um teto máximo para reajuste. No entanto, as operadoras precisam justificar os aumentos e comunicar as empresas contratantes com antecedência.

Conclusão 

Contratar um plano de saúde individual no Brasil pode ser um desafio, mas existem alternativas viáveis para garantir acesso a um atendimento médico de qualidade.

Os Planos PME têm se tornado uma alternativa cada vez mais popular entre autônomos e pequenos empreendedores, pois oferecem ampla cobertura e melhor custo-benefício.

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