Como funciona a fila de transplante de órgãos no Brasil

Em fevereiro de 2024, um dos apresentadores mais conhecidos da televisão brasileira, o Faustão, passou por um transplante de rim. A cirurgia aconteceu apenas seis meses após o apresentador realizar um transplante de coração.

Com a repercussão da notícia, muitas pessoas tiveram curiosidade de conhecer mais sobre o transplante de órgãos no Brasil. Afinal, como funciona e quais são as regras? 

Nesse artigo, você vai entender como é organizado o transplante de órgãos, as prioridades para cada caso e como se tornar um doador caso tenha interesse. Acompanhe!

A importância do transplante de órgãos para a saúde

Mesmo investindo na nossa saúde com um estilo de vida saudável, alimentação equilibrada e prática de exercícios físicos, existem algumas situações em que o transplante de órgãos é necessário para mantermos o nosso corpo sadio. 

Isso acontece principalmente quando uma doença afeta o funcionamento de um ou mais órgãos do organismo. É o caso da insuficiência cardíaca ou renal, por exemplo, que afetam o coração e o rim, respectivamente. 

Quando enfrentamos uma doença grave, como câncer, cirrose ou mesmo casos mais complexos de diabetes, a sobrecarga sobre o nosso corpo faz com que alguns órgãos não consigam mais realizar plenamente suas funções. 

Nestes casos, existe a possibilidade de fazer um transplante de órgãos. Ou seja, retirar o órgão danificado do corpo e transplantar um órgão sadio de outra pessoa que seja compatível

Aliás, você sabia que uma única pessoa sendo doadora pode salvar até 10 vidas?

Além disso, no caso de alguns órgãos, o doador também pode optar por fazer a doação em vida, desde que não prejudique sua própria saúde, como, por exemplo, um dos rins, parte do fígado, parte da medula e até mesmo dos pulmões. 

Transplante de órgãos no Brasil

Por ser um procedimento muito importante para a saúde das pessoas, além de ser bastante custoso e complexo, quem regulamenta o transplante de órgãos no Brasil é o Ministério da Saúde

Assim, quando o médico identifica a necessidade de transplante em um paciente, essa pessoa entra em uma lista de espera chamada Lista Única Nacional. Para ser justo com todos, essa lista vale tanto para pacientes do Sistema Único de Saúde, o SUS, como para o sistema privado. 

Aliás, o Brasil é reconhecido por ser uma referência mundial quando o assunto é transplante, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Além disso, o nosso país também possui o maior sistema público de transplantes do mundo

Segundo informações do Ministério da Saúde, mais de 60 mil pessoas estão na fila para receber um transplante de órgão, sendo que mais da metade destas precisam de um transplante de rim. 

Para garantir que o sistema seja o mais democrático possível, não existe uma regra única definindo quem recebe qual órgão primeiro. Ao invés disso, cada órgão possui seus próprios critérios para quem tem prioridade na lista. 

Por exemplo, na fila de transplante para o rim, os critérios mais importantes são aqueles relacionados à compatibilidade. Ou seja, o órgão vai para a pessoa que está mais apta a receber com sucesso o transplante. Já no caso do pâncreas, a prioridade vai para quem está há mais tempo aguardando na fila. 

É importante saber também que existem alguns critérios de prioridade que ajudam a decidir quem recebe um órgão disponível, como a gravidade da doença. Além disso, crianças também têm preferência quanto estão disputando com pacientes adultos.  

Uma vez garantido o transplante, o transporte do órgão precisa ser veloz. Isso porque há um tempo máximo que cada órgão resiste fora do corpo, sem receber os nutrientes necessários do sangue. Esse período se chama de tempo de isquemia

Justamente por ser um sistema complexo que considera vários aspectos, não há como afirmar quanto tempo uma pessoa vai aguardar por um novo órgão. O tempo de espera para quem está na fila para o transplante de coração, por exemplo, pode variar de 2 a 18 meses, embora esse período possa ser diferente dependendo do órgão.

Como acontece o transplante de órgãos

Na prática, o processo de transplante de órgãos começa a partir do momento em que uma pessoa doadora de órgãos falece. Depois da confirmação da morte encefálica, uma equipe de profissionais de saúde entrevista a família para informar sobre o processo de doação. 

Além disso, a equipe de saúde investiga sobre os hábitos do doador para averiguar se os órgãos podem ser usados para transplante. Por exemplo, geralmente, fumantes não são doadores de pulmão, justamente por conta do dano ao órgão. 

Depois da confirmação da morte encefálica a família é entrevistada por uma equipe de profissionais de saúde, para informar sobre o processo de doação e transplantes e solicitar o consentimento para a doação. A ideia é investigar se os hábitos do doador possam levar ao desenvolvimento de possíveis doenças ou infecções que possam ser transmitidas ao receptor.

Com o consentimento da família, as equipes de saúde buscam os receptores com maior compatibilidade lista única de espera, organizada por estado ou região, e monitorada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), com base nos critérios que apresentamos acima. Após analisar o estado de saúde do paciente e a viabilidade do transplante, a equipe médica opta por realizar o transplante ou oferecer o órgão para outra pessoa que tenha mais compatibilidade.

Ainda, vale lembrar que a retirada de órgãos para o transplante só pode ser feita com autorização da família

Por isso, se você tem vontade de ser doador, é importante conversar sobre esse assunto com seus familiares e pedir para que seu desejo seja respeitado. 

Embora esse momento não seja fácil, pode representar a esperança de uma vida plena, com saúde e bem-estar para quem mais precisa. 

É claro que estes são casos extremos. Fazer consultas e exames preventivos é a melhor forma de cuidar da sua saúde, minimizando o risco de algumas doenças e tendo a chance de receber diagnósticos o mais cedo possível. Nessa hora, ter um plano de saúde faz toda a diferença! 

Além disso, há disponível no mercado um seguro de pessoas voltado para coberturas de doenças graves e transplantes de órgãos, que dá apoio essencial no momento delicado na luta contra uma enfermidade grave. 

Afinal, nesses momentos, quanto menos você precisar se preocupar, melhor!

Esses tipos de seguro garantem o pagamento de uma indenização em caso do diagnóstico de uma doença grave listada na apólice, como, por exemplo, câncer, infarto, AVC, além do próprio transplante de órgãos. 

Nesses casos, o seguro de vida com cobertura para transplante de órgãos oferece indenização para procedimentos cirúrgicos, custos hospitalares, exames, consultas, medicamentos e suporte para reabilitação, de acordo com o que for necessário em cada caso. 

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