A chegada de um bebê à família é um momento de celebração e alegria, mas também pode gerar muitas dúvidas, especialmente quando o assunto é a escolha entre parto normal e cesárea. Cada opção possui características específicas, benefícios e riscos que devem ser considerados pela gestante e pelo médico.
Neste artigo, vamos conhecer as principais diferenças entre os dois tipos de parto e os fatores que podem influenciar na tomada de decisão.
Quais as diferenças entre parto normal e cesária
O parto normal ocorre de forma natural, enquanto a cesárea é um procedimento cirúrgico. Ambos possuem características únicas que podem influenciar a escolha da gestante. As principais diferenças são:
1. Indicação
O parto normal é indicado para gestação sem complicações, ou seja, quando não há risco para a mãe ou para o bebê.
Já a cesária é indicada quando a gravidez apresenta riscos ou há possibilidade de complicações, tanto para a gestante quanto para o recém-nascido.
2. Anestesia
Na cesárea, a anestesia peridural ou raquidiana é imprescindível. Já no parto normal, embora muitas pessoas pensem o contrário, a anestesia também pode ser utilizada. No entanto, neste caso, é uma escolha da gestante, e muitas mulheres optam por métodos naturais de alívio da dor, como massagens e técnicas de respiração.
3. Tempo de recuperação
O parto normal pode causar mais dor à mulher antes e durante o trabalho de parto, mas não deixa cicatrizes visíveis, e sua recuperação tende a ser mais rápida em comparação à cesárea.
Por outro lado, a cesárea é uma cirurgia que deixa uma cicatriz, que pode ser mais ou menos visível de acordo com o tamanho do corte e a forma como o organismo da mulher cicatriza. Assim, o tempo de recuperação da paciente tende a ser maior.
4. Riscos e complicações
O parto normal apresenta menor risco de infecções ou hemorragia, tanto para a gestante quanto para o bebê. Além disso, o bebê tem contato com as bactérias benéficas presentes no canal vaginal, o que contribui para o fortalecimento de seu sistema imunológico.
No caso da cesária, existem os riscos associados a cirurgias, como trombose e complicações anestésicas, além de um risco maior de doenças respiratórias no recém-nascido.
Quando a cesárea pode ser indicada
Fazer o acompanhamento pré-natal ao longo de toda a gestação é fundamental para que o médico obstetra avalie o estado de saúde da mulher e do bebê e faça a indicação mais adequada para cada caso.
Diferente do parto normal, a cesárea pode ser programada com antecedência pelo médico. Entre os casos mais comuns de indicação da cesárea, destacam-se:
1. Riscos para a mulher ou para o bebê
Complicações como placenta prévia, descolamento prematuro da placenta ou sofrimento fetal indicam a necessidade de realizar o parto por meio de cesárea.
2. Condições médicas preexistentes da gestante
Condições de saúde como doenças renais crônicas, doenças pulmonares graves ou hipertensão severa podem inviabilizar um parto normal. Por isso, mulheres que apresentam quadros clínicos preexistentes já recebem a recomendação médica para a cesárea desde o início da gravidez.
3. Outras situações
A cesárea também pode ser realizada em caráter de emergência, mesmo quando a preferência da mulher era pelo parto normal. Isso ocorre em casos como quando o bebê está em posições desfavoráveis, há ruptura uterina ou prolapso de cordão umbilical, por exemplo.
Por que o Brasil faz tantas cesáreas?
Sem dúvidas, a cesárea é um método que salva muitas vidas e oferece mais conforto à gestante na hora do parto, especialmente quando o parto normal apresenta riscos graves para a mãe ou o bebê.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o índice de cesarianas não ultrapasse 15% dos nascimentos de um país, devendo ser realizada apenas em casos de risco.
Contudo, o Brasil lidera a taxa deste tipo de parto. O ranking da OMS revela que somos o único país do mundo onde mais da metade de todos os nascimentos são feitos por cesárea, representando quase 54% do total de partos.
A alta prevalência de cirurgias cesarianas está ligada a fatores culturais, como a crença de que o procedimento é mais prático e seguro, além da conveniência oferecida tanto para as pacientes quanto para os médicos.
No entanto, vale lembrar que, quando não é necessária, a cesárea pode trazer mais riscos do que benefícios.
Conclusão
Como vimos, não há uma escolha certa ou errada. Tudo depende de avaliar junto à equipe médica qual é a melhor alternativa para a mãe e para o bebê, levando em consideração as condições de saúde antes e durante a gestação.
O planejamento, incluindo um acompanhamento pré-natal de qualidade, é fundamental para garantir que a experiência seja mais segura e tranquila para toda a família.
Nesse sentido, ter um plano de saúde faz toda a diferença! Além de oferecer acesso a uma equipe médica especializada e a uma estrutura hospitalar adequada, a mulher pode acompanhar de perto a evolução de sua saúde e o desenvolvimento do bebê.
Para utilizar seu plano de saúde da melhor forma possível, informe-se sobre as coberturas, rede credenciada e procedimentos disponíveis.
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