TDAH: a importância do diagnóstico e do tratamento adequado
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. No entanto, muitos não recebem um diagnóstico adequado e acabam convivendo com uma série de problemas, tanto na vida pessoal quanto na profissional.
Neste artigo, você vai aprender o que é o TDAH, como é feito o diagnóstico e a importância de receber o tratamento adequado.
O que é o TDAH?
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um distúrbio neurobiológico crônico caracterizado por desatenção, hiperatividade e impulsividade.
Os primeiros sintomas geralmente aparecem na infância, geralmente durante os primeiros anos escolares. Porém, esses sintomas podem persistir ao longo da vida se não forem devidamente reconhecidos e tratados.
Em crianças, os sintomas mais comuns incluem:
- Dificuldade em manter a atenção;
- Inquietação;
- Dificuldade em seguir instruções ou concluir tarefas;
- Tendência a perder ou esquecer objetos.
Já na vida adulta, além da dificuldade em se concentrar e concluir tarefas, a pessoa pode apresentar:
- Impaciência;
- Oscilações de humor;
- Desorganização;
- Dificuldades nos relacionamentos interpessoais;
- Esquecimento de tarefas no trabalho.
No Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM), o TDAH é classificado em três tipos:
- TDAH com predomínio de sintomas de desatenção: dificuldade em manter o foco, esquecimento frequente, dificuldade em seguir instruções e em completar tarefas.
- TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade: movimentação excessiva, inquietação, agir sem pensar, interromper conversas, e dificuldade em esperar a vez.
- TDAH combinado de desatenção e hiperatividade.
Lembrando que a presença desses sinais pode variar de intensidade de pessoa para pessoa e que o diagnóstico do TDAH deve ser realizado por um profissional de saúde mental, com base em uma avaliação completa dos sintomas, histórico médico e observação comportamental.
A importância do diagnóstico precoce
De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA) cerca de 5% e 8% da população mundial apresenta TDAH. Os psiquiatras afirmam que não houve um aumento no número de casos de TDAH ao longo dos anos, mas sim um aumento na investigação e na precisão diagnóstica.
O diagnóstico precoce é fundamental para garantir que a pessoa com TDAH receba o suporte necessário para lidar com os desafios impostos pela condição, realizando adaptações na forma de aprender, se comportar e se relacionar.
Quando o TDAH não é diagnosticado, a pessoa pode passar anos sofrendo com problemas de aprendizagem e dificuldades no trabalho que afetam sua performance. Além disso, podem surgir questões de autoestima e complicações nos relacionamentos.
O transtorno pode contribuir para o desenvolvimento de outros problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. Estima-se que cerca de 30% das pessoas diagnosticadas com TDAH também tenham depressão, em função dos problemas que a doença traz para a vida de quem tem o transtorno.
Quanto mais cedo o TDAH for diagnosticado, mais cedo poderão ser feitas adaptações na vida do paciente, em busca de oferecer mais qualidade de vida para ele e sua família – sem comprometer seu aprendizado e, futuramente, vida profissional.
Como é feito o diagnóstico de TDAH
Um diagnóstico adequado deve ser realizado por um profissional de saúde especializado, como médico psiquiatra, psicólogo ou neuropsicólogo. Assim, é possível identificar a presença do TDAH, diferenciando-o de outras condições com sintomas semelhantes.
O diagnóstico é inteiramente clínico, com base nos sintomas relatados pelo paciente e sua família, e nos sinais apresentados em testes psicológicos. A avaliação envolve entrevistas de anamnese, questionários e aplicação de testes psicológicos – que devem ser realizados apenas por profissionais de saúde devidamente habilitados.
Não existem exames laboratoriais ou de imagem que identifiquem o TDAH. Por isso, é tão importante observar as interações da pessoa na escola ou no trabalho, com familiares e amigos, além de aspectos da sua rotina, atitudes e comportamentos.
Qual o tratamento para o TDAH
Após o diagnóstico, realizar o tratamento adequado é essencial para melhorar a qualidade de vida da pessoa que sofre de TDAH. Isso porque, com o apoio adequado, muitas pessoas com TDAH podem gerenciar os sintomas e alcançar sucesso na vida pessoal e profisional.
O tratamento geralmente é composto por:
1. Medicação
Em alguns casos, o médico psiquiatra pode prescrever medicamentos psicotrópicos para controlar os sintomas e oferecer mais conforto ao paciente. Esses medicamentos atuam diretamente no sistema nervoso, melhorando a concentração e diminuindo a hiperatividade e a impulsividade.
2. Psicoterapia
A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é a abordagem mais recomendada para casos de TDAH. Nela, o psicólogo ajuda o paciente a desenvolver habilidades para gerenciar os sintomas, além de identificar gatilhos e criar estratégias para lidar com os desafios gerados pela doença.
3. Adaptações escolares
No caso de crianças e adolescentes em idade escolar, o suporte educacional é fundamental.
Podendo incluir programas de educação especial, estratégias de aprendizado personalizadas e a colaboração entre pais, professores e profissionais como psicólogos ou psicopedagogos.
4. Cuidados cotidianos
Além dos cuidados médicos e adaptações escolares, fazer mudanças no estilo de vida é essencial para melhorar a qualidade de vida da pessoa com TDAH.
Por exemplo, praticar atividade física de forma regular, adotar uma alimentação balanceada e criar uma rotina de sono são formas de gastar energia de maneira adequada e evitar cair em distrações.
Aliado a isso, a compreensão e o apoio da família, amigos e educadores são fundamentais para que a pessoa com TDAH tenha uma vida plena e realizada.
Manter o tratamento adequado para o TDAH pode envolver custos significativos, desde consultas médicas até medicação e terapia. Por isso, ter um plano de saúde faz toda a diferença!
Além das consultas médicas, alguns planos de saúde oferecem cobertura total para sessões de terapia, enquanto outros oferecem cobertura parcial, com coparticipação do beneficiário.
É importante verificar as condições da apólice do seu plano para entender qual a cobertura oferecida para este tratamento. Além disso, em caso de profissionais fora da rede credenciada, muitos planos oferecem reembolso, facilitando o acesso ao tratamento.
Um bom plano de saúde dá acesso a todos os recursos necessários para o manejo eficaz do TDAH. Assim, é possível minimizar os efeitos que o transtorno pode trazer para a vida cotidiana do paciente.
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