Mitos do Sal
Um item que não falta nas cozinhas do mundo todo é o sal. Esse tempero, base para muitos pratos, já foi essencial, também, para conservar alimentos em épocas em que não existiam geladeiras e serviu até como dinheiro, derivando daí o termo “salário”.
O ideal é que o consumo seja moderado, pois o excesso de sódio, substância presente no sal, pode causar danos ao nosso organismo como, por exemplo, a hipertensão.
No entanto, o sal é necessário para o corpo, com atuação importante nas funções celulares. O indicado para consumo são 5 gramas por dia de sal, sendo 2 gramas de sódio apenas.
Destacamos alguns mitos e verdades sobre essa iguaria:
O sal refinado tem mais sódio que os sais integrais
Mito. Existe, sim, sal com menos sódio, mas nem todos os sais que não passam por refinamento possuem baixo teor de sódio; na verdade, o que muda entre o sal refinado e os menos processados é a quantidade de minerais e nutrientes encontrados no composto.
Sal do Himalaia é o melhor sal para o consumo
Depende. Este tipo de sal é rico em minerais e nutrientes, porém não existem muitos estudos aprofundados sobre sua eficácia ou prejuízos no organismo.
Alimentos industrializados possuem mais sal
Verdade. Salgadinhos, biscoitos, enlatados e até alguns doces têm sódio na composição, que no paladar passa despercebido. Por isso é importante verificar a quantidade nos valores nutricionais, para não ultrapassar a recomendação diária.
Alimentação pobre em sal é prejudicial
Verdade. A ausência da substância no corpo também é prejudicial e existem estudos que relacionam o baixo consumo de sal com risco aumentado de mortalidade cardiovascular.
Pessoas hipertensas devem eliminar o sal do cardápio
Mito. O sal pode ser consumido moderadamente, porque é essencial para funções celulares; porém, existem sais mais indicados para este público, por conterem um percentual menor de sódio. O ideal é consultar o médico ou nutricionista, pois cada organismo responde de uma maneira.
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