Setembro Verde

O objetivo da ação é conscientizar a população sobre a DOAÇÃO DE ÓRGÃOS, um ato que pode ajudar a salvar muitas vidas! Para ser um doador, você precisa avisar a sua família, que pela lei brasileira é quem libera a doação.

Como é realizada a doação de órgãos?

Por meio de transplante, um método cirúrgico em que o órgão doente de um paciente é substituído por um saudável; dependendo do órgão, o doador pode estar vivo ou falecido.

A instituição responsável pelo controle das doações de órgãos é o SNT (Sistema Nacional de Transplantes), onde é realizada toda a gestão de pacientes, fila de espera, doadores e transplantados.

Tipos de doadores

Doadores vivos: Podem doar desde que este ato não prejudique sua própria saúde. Os órgãos que podem ser doados são: parte do fígado, um dos rins, parte da medula óssea e parte do pulmão.

Doadores falecidos: Em sua maioria por morte encefálica, normalmente por acidentes, traumatismos cranianos e AVC. Podem ser doados os órgãos: coração, pulmão, rim, fígado, pâncreas, córneas e tecidos (oculares, cardiovasculares, músculos esqueléticos e peles).

Morte encefálica: Ocorre quando o cérebro perde as funções cerebrais, tal como a comunicação do tronco cerebral com o corpo, causando dessa forma a morte da pessoa.

Quantas pessoas podem ser beneficiadas?

Em caso de morte encefálica, uma vida perdida poderá salvar cerca de 10 pessoas.

Como se tornar um doador?

Para ser um doador vivo, basta ser parente de até 4º grau do paciente ou providenciar uma autorização jurídica, no caso de não parentes.

Em caso de falecimento, somente a família poderá autorizar a doação dos órgãos. É importante orientar os familiares sobre sua decisão, pois não há documento legal que o doador possa emitir.

Cada órgão tem um tempo-limite para ser retirado e transplantado, por isso é tão importante essa comunicação com os familiares. Se você quiser doar, informe sobre o seu desejo e quais familiares serão acionados em caso de sua morte.

Quem não pode doar?

Existem alguns critérios que são avaliados nos doadores, como causa da morte, doenças infecciosas ativas e menores de 18 anos, que devem ter autorização do responsável.

Doação de medula óssea

Além da doação de sangue, é possível ser doador de medula óssea. Basta ter entre 18 e 55 anos, não ser portador de doenças infectocontagiosas ou câncer, se cadastrar no hemocentro mais próximo, realizar uma avaliação sanguínea e quando houver um paciente necessitando, o banco contata o doador.

A medula é aquele tecido esponjoso rico em células-tronco que há dentro do osso (tutano), responsável pela formação dos componentes do nosso sangue (hemácias, plaquetas e leucócitos). No momento da doação, são coletadas as células-tronco diretamente da medula. Existem três tipos: Coleta do osso da bacia, aférese (filtração do sangue) e cordão umbilical de recém-nascido.

Seja um doador. A vida pode continuar!

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